segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

sorriso vadio @@@

 
Há a lua e o sol. 
Há um querer e um desejar. 
Há esta terra e esta água. Há mares sem praias.
  • Há aquela luz única que une por momentos a lua e o sol.

    Depois há aquele spleen vindo do nada. Sente-se no corpo e na alma.
    Há o prazer de cheiros inebriantes.
    Há um existir por dentro.

    «E também quando…» sou ilha a explorar.
    O meu corpo abre-se em enseadas que prometem. Nele há promontórios, há um bosque, há colinas e uma planície onde se espraiam mãos acariciantes.
    O meu corpo esquece outras tormentas no gritar silencioso do prazer.

    O mundo todo gira nessa dolência infinita de uma serenidade única.
    E parto num sorriso que será sempre vadio. Levo comigo um momento único que é meu. Instante tão vadio como o sorriso.
    Agora vou… no corpo tenho a leveza de um prazer acontecido.
    Um outro dia… um outro lugar… um outro sorriso vadio. 


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