Hoje as palavras saem-me num assomo de raiva. Escrevo pensando nas de Miguel Torga do seu Livro das Horas.
E, aqui, me confesso mulher! Anjo, muito poucas vezes! Humana, muitas vezes!
Confesso as minhas virtudes e os meus defeitos. Confesso o meu ser mulher amante, dócil, arisca, menina e serpente. Confesso o meu querer viver e afirmo a minha liberdade de ser assim como sou!
Não me venham com falsos pudores, não me interessam as moralidades balofas de uma sociedade que nos agrilhoa em pensamentos, actos e emoções! Ama assim! Odeia assado!
Recuso esse viver e levanto bem alto esta minha liberdade de ser anjo ou demónio, conquistada com sangue e lágrimas, tantas vezes!
Renego os sorrisos de um não querer! Recuso a falsidade de um amo-te! Abraçarei um gosto de ti. Farei sempre amor como se fosse a última vez. E nunca, nunca pedirei perdão de gozar o prazer que busco incessante na minha luta de vida a conquistar.
Tenho os meus sonhos! Não mos tiram! Conquisto-os um a um. Já aprendi há muito tempo que nada cai do céu! Os deuses andam demasiado ocupados com as suas quezílias para olharem por nós.
Aqui diante de mim me confesso possessa dos sete pecados mortais! Já depus as minhas asas há muito tempo!!!
Tenho inveja, às vezes, da inconsciência de alguns seres humanos! É tão mais fácil viver responsabilizando alguém ou algo pelas coisas que acontecem!
Tenho raiva dos eternos inocentes do não pecar!
Tenho vaidade e salto de alegria quando atinjo o meu objectivo!
Tenho preguiça de olhar os defeitos dos outros!
Tenho em mim a gula do meu prazer a conquistar eternamente!
A avareza existe em mim sim! Sou avara das ternuras lúcidas e suaves!
E a luxúria está no prazer, às vezes com dor, com que me entrego todos os dias, aqui e ali!
Também me confesso esta minha condição humana, este meu ser Abel e Caim, o ser anjo expulso de um paraíso!
Confesso este tudo que sai dentro de mim!
Me confesso, aqui, diante de mim, ser eu, assim!
E, aqui, me confesso mulher! Anjo, muito poucas vezes! Humana, muitas vezes!
Confesso as minhas virtudes e os meus defeitos. Confesso o meu ser mulher amante, dócil, arisca, menina e serpente. Confesso o meu querer viver e afirmo a minha liberdade de ser assim como sou!
Não me venham com falsos pudores, não me interessam as moralidades balofas de uma sociedade que nos agrilhoa em pensamentos, actos e emoções! Ama assim! Odeia assado!
Recuso esse viver e levanto bem alto esta minha liberdade de ser anjo ou demónio, conquistada com sangue e lágrimas, tantas vezes!
Renego os sorrisos de um não querer! Recuso a falsidade de um amo-te! Abraçarei um gosto de ti. Farei sempre amor como se fosse a última vez. E nunca, nunca pedirei perdão de gozar o prazer que busco incessante na minha luta de vida a conquistar.
Tenho os meus sonhos! Não mos tiram! Conquisto-os um a um. Já aprendi há muito tempo que nada cai do céu! Os deuses andam demasiado ocupados com as suas quezílias para olharem por nós.
Aqui diante de mim me confesso possessa dos sete pecados mortais! Já depus as minhas asas há muito tempo!!!
Tenho inveja, às vezes, da inconsciência de alguns seres humanos! É tão mais fácil viver responsabilizando alguém ou algo pelas coisas que acontecem!
Tenho raiva dos eternos inocentes do não pecar!
Tenho vaidade e salto de alegria quando atinjo o meu objectivo!
Tenho preguiça de olhar os defeitos dos outros!
Tenho em mim a gula do meu prazer a conquistar eternamente!
A avareza existe em mim sim! Sou avara das ternuras lúcidas e suaves!
E a luxúria está no prazer, às vezes com dor, com que me entrego todos os dias, aqui e ali!
Também me confesso esta minha condição humana, este meu ser Abel e Caim, o ser anjo expulso de um paraíso!
Confesso este tudo que sai dentro de mim!
Me confesso, aqui, diante de mim, ser eu, assim!
Olá linda!!!!!!!!!!!!!!!!!!Te encontrei nos teus textos!!
ResponderEliminarBeijinhos docesssssssssssssss Fadinha de en cantar!